Governo confirma suspensão dos leilões de escoamento de milho
09/11/2012 08:59:59



Preços do cereal será mantido a R$ 18 por saca para pequenos criadores

por Estadão Conteúdo

O secretário substituto de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Edilson Guimarães, disse nesta quinta-feira (8/11), durante coletiva para divulgação do levantamento de safra, que os leilões de prêmios para o escoamento de milho (VEP) dos estoques oficiais estão suspensos e não existem indicações de quando serão retomados. Por meio dos leilões, o governo subsidia o frete para remoção do milho depositado nos armazéns da região Centro-Oeste até os centros consumidores.

Guimarães confirmou que a decisão da suspensão dos leilões foi determinada pela Casa Civil e que a posições dos estoques estão sendo avaliadas. "O governo tomou a decisão de priorizar a venda do milho balcão, sobretudo para o Nordeste." Ele afirmou que o estoque atual de milho em poder da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), estimados em 850 mil toneladas, é suficiente para atender o programa de venda em balcão, destinado aos pequenos criadores, principalmente da região Nordeste, que sofrem com seca prolongada.

O secretário disse que o governo está estudando a elaboração de uma nova portaria para prorrogar o programa de venda em balcão na região Nordeste até fevereiro do próximo, por causa das previsões climáticas que indicam o prolongamento da falta de chuvas. Pelas portarias vigentes, o programa iria até 31 de dezembro, tanto no Nordeste quando na região Sul. Guimarães disse que, no caso da região Sul, a quase totalidade das 200 mil toneladas previstas já foram entregues e no Nordeste ainda falta remover parte das 400 mil toneladas.

Ele afirmou que ainda não está definido se o governo irá aumentar o volume destinado à venda em balcão na região Nordeste e negou aumento nos preços, que devem permanecer em R$ 18/saca para os pequenos criadores. Silvio Porto, diretor da Conab, afirma que 95% das vendas em balcão são de até 3 toneladas, para pequenos produtores.

Fonte: Globo Rural, 8 de novembro

 

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