Abramilho puxa cooperativas do PR para debate sobre milho
20/02/2013 08:28:58



Igor Castanho

Alysson Paolinelli, presidente da associação dos produtores de milho, defende que grãos precisam sair do campo com valor agregado

Paolinelli argumentou que é necessário ir além da receita com o grão in natura e agregar valor à produção. “É preciso dar um sentido econômico-social ao milho. Hoje existem cooperativas que não vendem um grão do produto, processam tudo”, ressaltou.

O evento contou com representantes de cooperativas como a C. Vale, Agrária, Integrada, Bom Jesus, entre outras. Luiz Lourenço, presidente da Cocamar (de Maringá), disse que um dos principais desafios da cooperativa é a armazenagem da produção. “É um investimento que não dá retorno, mas precisa ser feito para atender aos cooperados. Nos últimos cinco anos, triplicamos o volume recebido de milho”, relata. Os silos são considerados necessários para controle de custos e para a ampliação do poder de barganha na hora da comercialização.

O aspecto logístico foi amplamente discutido pelos participantes. Paolinelli acredita que a adoção de parcerias público-privadas pode ser a alternativa para agilizar a melhora na infraestrutura. “O problema é de médio e longo prazo. Então, precisamos somar forças para solucionar os gargalos mais imediatos”, pontua.

Cesário Ramalho da Silva, presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), sustenta que não se pode pensar somente em soluções pontuais. “Muitas vezes o agente pensa apenas na demanda da sua região, mas é preciso resolver o problema brasileiro, com soluções amplas”.

O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, defende que as cooperativas do Paraná deem continuidade a seu processo de agroindustrialização para agregar valor não apenas ao milho, mas também a uma parcela cada vez maior da colheita de soja, trigo. Em sua avaliação, o setor precisa perseguir a meta de entregar alimentos prontos para irem ao forno nos supermercados.

Gazeta do Povo

Fonte: Agrolink, 19 de fevereiro

 

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