Imea reduz projeção para área de milho em 7 mil hectares em MT
06/02/2014 10:47:22



O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária fez uma nova revisão para baixo da área a ser semeada com milho no estado na safra 2013/2014. A projeção é de 3,24 milhões de hectares, 7 mil a menos do que na projeção anterior.

"Assim, o cereal passa a apresentar um recuo de 461 mil hectares, ou 12,5%, em relação à área recorde de 3,7 milhões de hectares da temporada 2012/2013. Constatou-se uma redução na participação média estadual da área do milho sobre a área de soja para 39,1% na safra 2013/14, contra a marca recorde de 46,7% na safra 2012/13", relata o Imea, em boletim semanal.

A instituição manteve a expectativa de produtividade média para o cereal, em 87,6 sacas por hectare. O número representa uma redução de 17,04 sacas por hectare em relação à safra anterior.

Sobre o trabalho de plantio, o Imea avalia como "modesto". O cálculo é de que apenas 3,8% da área reservada para o cereal. "Os produtores devem ficar atentos, caso ocorram boas condições climáticas nas próximas semanas, para avançarem com a colheita de soja e, consequentemente, com a semeadura do milho, evitando prejuízos e possíveis perdas futuras", recomenda.

Preços - Em relação ao comportamento do mercado, os técnicos do Instituto acreditam que a boa demanda e o desempenho das exportações dos Estados Unidos têm estimulado altas nas cotações internacionais, com sucessivas altas na semana passada.

"As altas diárias na Bolsa de Chicago, aliadas às altas do dólar na última semana, influenciaram no leve aumento registrado no preço do milho no mercado interno durante a última semana", informa o boletim do Imea.

Um movimento que influenciou as cotações internas em Mato Grosso. Na semana passada, a valorização do milho no estado foi de 8,6%, com o valor médio encerrando em R$ 15,08 por saca de 60 quilos.

"Muitas tradings afirmam estar fora do mercado, sem indicativo de preço para exportação, apresentando cotações apenas para a negociação no mercado interno."

Fonte: Globo Rural

Fonte: Suinocultura Industrial, 29 de janeiro

 

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