Governo atua no mercado de milho
25/10/2006 15:17:10



O governo prepara novos leilões de milho para garantir preço mínimo no Mato Grosso e melhorar o abastecimento do grão nos demais estados brasileiros. As operações foram definidas esta semana, em São Paulo, em reunião da Câmara Setorial de Milho e Sorgo, que reúne representantes de toda a cadeia produtiva. E vão totalizar, inicialmente, 300 mil toneladas.

O secretário de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Edílson Guimarães, informa que o primeiro leilão será realizado no dia 26 de outubro, quando serão ofertadas 100 mil toneladas de milho, oriundas do Mato Grosso. Desse total, 50 mil toneladas serão leiloadas por meio de Prêmio de Escoamento de Produto e 50 mil por meio de Prêmio Equalizador ao Produtor (Pepro).

“O objetivo é garantir preço mínimo de R$ 11/saca 60 kg naquele Estado e aumentar o abastecimento nos principais mercados consumidores, como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro”, destaca Guimarães. O Mato Grosso terá ainda, este mês, R$ 60 milhões para Aquisições do Governo Federal (AGF), o que viabilizará a compra de 330 mil toneladas.

Um segundo leilão, também no dia 26, irá ofertar estoques de milho do próprio governo, oriundos de Goiás e destinados a abastecer os mercados do Norte, Nordeste, norte de Minas Gerais e Espírito Santo. Serão disponibilizadas 30 mil toneladas do grão através de Valor de Escoamento de Produto (VEP).

Para o dia 7 de novembro está programado leilão de venda de milho com oferta de produto físico, o que irá aumentar a disponibilidade do grão para produtores de frangos e suínos. Serão ofertadas 170 mil toneladas, oriundas de São Paulo (40 mil), Minas Gerais (20 mil), Goiás (60 mil) e Paraná (50 mil). O preço referencial de abertura do leilão está fixado em R$ 17,35/saca.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) iniciará, ainda, vendas de milho em balcão para pequenos produtores, que possuem dificuldades de acesso aos leilões. Eles poderão adquirir um volume máximo de 10 toneladas/mês, mas o aumento desse limite está em estudo pelo governo. O total de milho em estoque, pelo governo, é de 3,7 milhões de toneladas.

Fonte: Cultivar, 20 de outubro

 

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