20/10/2008 11:14:11
O Governo do Estado vai reunir agricultores, associação e cooperativas de produtores, sindicatos rurais, órgãos e técnicos de assistência técnica às 9 horas da próxima segunda-feira, 20, para discutir a melhor forma de comercializar a produção de milho colhida com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A superintendente da instituição, Rose Pondé, vai participar do encontro promovido pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (Seagri).
O Governo de Sergipe revela preocupação com o início da colheita de milho por parte dos agricultores familiares em Sergipe, por entender que é preciso estudar o mercado a cada momento para que sejam evitados prejuízos na hora de vender o produto, disse o secretário da Agricultura, Paulo Viana, segundo quem o objetivo do encontro é evitar precipitações na comercialização da produção.
Até o momento, cerca de 3% a 5% das 550 mil tarefas plantadas de milho em Sergipe foram colhidos. Contudo, a partir de agora a colheita deve crescer e, por esta razão, o Estado quer orientar os agricultores familiares sobre a importância de ter cautela na hora de negociar seus produtos, evitando a venda a atravessadores e mantendo-os sempre atualizados quanto ao mercado de preços.
Em decorrência da conjuntura internacional, vem ocorrendo a queda de preços de commodities, o que afeta o nosso processo de comercialização. Os preços pagos ao agricultor estão despencando, merecendo portanto uma intervenção estratégica para coibir maiores estragos. Com a compra pela Conab do que já vem sendo colhido, esperamos enxugar um pouco o mercado e melhorar os preços recebidos pelos agricultores sergipanos, frisou o secretário Paulo Viana.
Sergipe estima um crescimento de 78% na colheita de milho em relação ao ano passado, fruto da política rural consistente desenvolvida pelo Estado para tratar a agricultura como um negócio. As orientações ao agricultor para o uso de sementes de boa qualidade, associadas à efetiva assistência técnica disponibilizada e às boas condições climáticas ocorridas em Sergipe durante o ciclo da cultura são fatores que contribuem para este crescimento, finalizou Paulo Viana.
Fonte: Plenário, 17 de outubro
