Produtores Rurais de MS obtem "Contrato de Opção de Venda de Milho"
17/2/2009 14:09:55



A Companhia Nacional de Abastecimento promove no próximo dia 19 (quinta-feira), às 8 horas (horário local), leilão de opção de venda de milho para os estados de Mato Grosso do Sul, Goiás, Mato Grosso e Paraná. Os representantes da Federação da Agricultura e Pecuária de MS - FAMASUL, da Associação dos Produtores de Soja - Aprosoja/MS e das Organizações das Cooperativas Brasileiras - OCB/MS, solicitaram ao secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, Edilson Guimarães, o contrato de opção para a venda do milho para regular os valores do milho safrinha.

Conforme o assessor de agricultura da FAMASUL, Lucas Galvan, o contrato de opção de venda de milho é uma conquista dos produtores que na ultima semana entregaram ao Secretário de Política Agrícola do MAPA um estudo apontando as principais dificuldades que os produtores estão enfrentando no planejamento da safrinha de milho e identificando a necessidade da garantia de um seguro de preço para fomentar a produção em MS.

Neste primeiro leilão serão ofertados 3.704 contratos para Mato Grosso do Sul, totalizando 100 mil toneladas de milho com vencimento em 1° de setembro, com valor do prêmio de abertura à R$ 1,57/ton. Para participar deste leilão, o produtor rural ou sua cooperativa devem procurar um corretor filiado à Bolsa Brasileira de Mercadoria.

"Com a garantia de um preço mínimo que cubra os custos de produção do milho safrinha o produtor sul-mato-grossense poderá realizar o seu planejamento com mais tranqüilidade", analisa o engenheiro agrônomo. Galvan explica ainda que caso o preço vigente no mercado na época de vencimento da opção seja maior que R$ 18,84 menos os custos, que é de aproximadamente R$ 0,20/60kg, o produtor não exerce o contrato, perde o valor dos custos da operação e vende a preço de mercado. "Mas caso o preço de mercado vigente seja menor que R$ 18,64, conforme exemplo, o produtor tem a garantia deste valor", comentou.

Fonte: Portal MS.com.br, 16 de fevereiro

 

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