Workshop apresenta vantagens da produção de etanol de milho em Mato Grosso
26/11/2012 08:37:39



Evento organizado pela Aprosoja e empresa Novozymes apresentará a viabilidade econômica, adaptações tecnológicas, uso do cereal excedente entre outros temas

Ascom Aprosoja e Ascom Novozymes

A Aprosoja, em parceria com a Novozymes, realiza nesta sexta (23) o Workshop de Plantas Flex, às 13h30, na Famato. O objetivo é apresentar a usineiros e produtores de milho de Mato Grosso o conceito de plantas flex, ou seja, usinas de etanol de cana de açúcar que, com algumas adaptações, também podem produzir etanol de cereais. Para o presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro, a discussão é importante. “A verticalização da produção no estado vai agregar valor ao milho e dar estabilidade à produção de etanol no país”, afirmou.

O gerente de vendas da indústria de bioenergia da Novozymes, Mario Cacho, lembrou que Mato Grosso tem uma vocação natural para a produção de etanol de milho. “O Estado já é considerado um dos maiores produtores desse cereal. O cenário é muito favorável e, como sempre há excedentes na produção, é justificável apresentarmos uma solução que ajude a rentabilizar ainda mais o negócio”, explica Cacho. A estimativa é que na safra 2012/13 sejam produzidos 13,8 milhões de toneladas de milho.

Cacho destaca que o projeto das plantas flex é uma opção rentável e eficiente para que os produtores possam aproveitar o excedente do milho para produzir etanol nos períodos de entressafra da cana-de-açúcar. Estudos da Novozymes indicam que é possível manter a usina em operação durante os meses chuvosos, aumentar a capacidade de produção de etanol a baixo investimento por litro, otimizar a uso de recursos e outros ativos da usina e, diversificar as fontes de matéria-prima.

“Os investimentos para adaptar as usinas atuais para trabalhar com milho ou outro cereal são baixos. Aí poderemos diminuir a ociosidade destas plantas”, afirmou Carlos Fávaro, da Aprosoja. Em Mato Grosso o período de colheita da cana vai de abril a outubro e as usinas ficam paradas por mais de quatro meses, só que com um custo fixo muito alto. “Contar com uma solução tecnológica adequada e com matéria-prima alternativa seriam as opções viáveis para manter as usinas em funcionamento”, afirmou Cacho. As usinas ganhariam com a produção de etanol a partir de novas alternativas de matéria-prima e ainda poderiam lucrar com os subprodutos oriundos do processamento do milho.

Fonte: 24 Horas News, 21 de novembro

 

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